terça-feira, 17 de novembro de 2015

BRIGA EM APODI DEIXA 4 MORTOS E DOIS FERIDOS

FRANCISCO DE ASSIS E FRANCISCO DE PAULA MORRERAM - SATURNINO E FRANCISCO GÓIS, PAI E FILHO, TRUCIDADOS NA MATERNIDADE CLAUDINA PINTO. FOTO: DIÁRIO DE NATAL DO DIA 10 DE MAIO DE 1981
10/01/1981 – Quatro pessoas morreram em uma briga iniciada na Praça da Matriz de Apodi e que terminou na Maternidade Claudina Pinto, com a invasão da unidade hospitalar por quase duas dezenas de pessoas que ali assassinaram o marchante Saturnino Pereira da Silva, casado, com 54 anos de idade, e o filho Francisco Góis da Silva, casado, com 19 anos de idade, residentes na Rua Nonato Mota, s/nº - Malvinas, Apodi-RN. Eles estavam sendo medicados em conseqüência de ferimentos recebidos na briga que gerou a tarde  de violência, domingo, na cidade de Apodi.
O pivô da carnificina foi um desentendimento entre o velho Saturnino Pereira e Manoel Francisco da Silva, vulgo Luzimar, inicialmente na casa de “SOCORRO DO SABÃO”, À Rua São João Batista, nº 202, onde se realizava a rifa de um carneiro, regada a dose de caipirinhas. Serenados os ânimos naquele local, depois que Saturnino Pereira foi esmurrados por Luzimar, A confusão se ampliou no Bar Satélite, de propriedade de Celso Marinho de Oliveira, também localizado no centro da cidade.
Da nova discussão surgida no Bar Satélite, Francisco de Paula Oliveira, vulgo PAULO DE PIRIPA, que fez interferência para evitar um confronto físico, recebeu uma peixeirada desferida por Francisco de Góis que pensou estivesse sendo seu pai atacado. “Paulo de Piripa morreu ao dar entrada na maternidade “Claudina Pinto”.
Com a confusão generalizada, envolvendo seis pessoas nas proximidades da matriz, todas saíram feridas. No local, morreu Francisco Aires Guerra que ao tentar alvejar Saturnino Pereira, com tiros de revólver, foi morto também por Francisco de Góis, em companhia do pai, foi procurar socorro na maternidade Claudina Pinto, onde terminaram assassinadas a golpes de faca-peixeira, desfechados por pessoas que invadiram a unidade da Maternidade Claudina Pinto, quando somente dois soldados: Diniz e Edimar tentavam impedir as fúrias dos invasores.
Cerca de 20 pessoas, aproximadamente, invadiram a maternidade “Claudina Pinto”, todas presumivelmente parentes dos dois que haviam sido assassinados e mais a  de LUZIMAR  e Francisco Marcolino Freitas que também saíram feridos durante as cenas sangrentas. Saturnino Pereira, ao pressentir que estava sendo perseguido, ainda tentou fugir por uma das janelas, mas ao abrir-la foi surpreendido com golpes de faca-peixeira. Caminhando alguns passos, morreu no banheiro da maternidade Claudina Pinto. Seu filho, Francisco de Góis foi surpreendido em um dos leitos, logo após haver sido medicado pelos plantonistas, e abatido ali mesmo.
O 2º BPM, em Mossoró, sob o comando do Tenente Coronel Ari Medeiros de Aguar designou o tenente Fername Formiga da Silva para proceder, ao lado do  delegado de polícia de Apodi, o subtenente José Emídio Sobrinho, aos primeiros levantamentos sobre o fato.
Saturnino Pereira e o filho Francisco de Góis foram sepultados em Mossoró, onde residiram por algum tempo.  No mesmo dia a polícia efetuou a prisão de Manoel Francisco da Silva “LUZIMAR”, cuja discussão com Saturnino foi motivada por ele.

BRIGA DO MAXIXE, FELIPE GUERRA

03/04/1966 – O delegado de Polícia do município de Apodi, na pessoa do capitão PM Juvenal Andrelino de Souza, foi chamado para comparecer no sítio Maxixe, no município de Felipe Guerra, a fim de resolver um sério problema, tendo em vista que não havia delegado naquele município. Era uma sexta-feira santa. O Capitão Andrelino juntamente com o cabo Osvaldo Araújo Alves e os soldados Willians Felipe do Vale e Nildo de Carvalho deslocaram-se até aquela comunidade rural para atender a uma ocorrência policial, deixando no Quartel, o Soldado Sebastião Diniz de Sá, que estava escalado de CABO-DE-DIA, chegando “in-loco” os policiais militares depararam-se com várias mulheres armadas de faca-peixeira, facões cassetes, pedras e espingardas, cujas mulheres investiram contra os policiais, começando assim uma grande luta corporal e agarra-agarra, ficando várias mulheres feridas e policiais, tendo o soldado Willians sido atingido com um tiro e ficou gravemente ferido e ficando aleijado, vindo à óbito no dia 28 de dezembro de 1972, cujo óbito foi devido o tiro que sofrera na briga do maxixe. O soldado Willians era casado com Maria Leneide do Vale, natural de Caraúbas-RN. O cabo Osvaldo e o soldado Nildo de Carvalho saíram feridos.

GRANDE BRIGA NO SÍTIO CÓRREGO, APODI

31/01/1954 – uma grande briga de família entre as famílias Galdino e Freitas. Registrada no prédio da Escola Rural do sítio Córrego das Missões, no município de Apodi, pelas 15 horas, quando remanescentes de uma feira que comumente se verificava naquele lugarejo, estavam se deliciando em “valsas” que ali decorriam em meio de muita animação.
     Um fútil motivo entre membros das duas famílias que não se viam com bons olhos, cada qual preferindo que fosse executada determinada parte para dançar, se consumou no aniquilamento quase total de ambas. É que, conseqüência, teria Delmiro Galdino de Souza, nascido em 6 de julho de 1929, desacatado Francisco de Freitas, este solteiro e aquele casado, atirando um tamborete sobre os peitos, de que resultou terem os irmãos do primeiro se associado à luta, matando o agredido a faca e tiros de revólver. O pai deste, ao ouvir as denotações, logo previu poder tratar-se de alterações provocadas pelos Galdino, de quem era desafeto, indo  ao local, onde “in-loco” foi recebido com um tiro desfechado por Antonio Galdino de Souza, nascido em 10 de maio de 1895, pai dos demais que eliminaram a Francisco de Freitas.
     Ao receber o primeiro tiro que atingiu no antebraço esquerdo, José Manuel revidou a agressão com arma idêntica, atingindo mortalmente Antonio Galdino, e atirando   à morte de seu filho nos que o atacavam, em número aproximado de cinco Galdino.
Saíram feridos em conseqüências, o de nome Delmiro, que veio a falecer às 22 horas do dia 31 de janeiro de 1954; Francisco, hospitalizado no hospital da cidade de Mossoró, com braço da iminência de ser amputado; José Galdino, ferido no couro cabeludo e recolhido à cadeia pública de Apodi; José Manuel de Freitas, que havia galgado a defensiva do prédio da escola, rendendo-se, por último, por falta de munição, para ser morto a corte de faca-peixeira e arma curta pelos Galdino.
Os cadáveres em número de quatro, foram sepultados na manhã do 1º de fevereiro no Cemitério Público São Sebastião em Apodi, em cujo meio teve o fato uma larga repercussão.
José Manoel de Freitas, de 46 anos de idade, e seu filho Francisco de Freitas, de 24 anos, eram moradores do senhor Sólon Nogueira, em uma fazenda de gado  no município de Apodi. Antonio Galdino, de 59 anos, e seu filho Delmiro Galdino, com 28 anos, bem assim os demais sobreviventes em número de sete, residiam no sítio Córrego há pouco menos de dois anos, onde adquiriram terras de propriedades do senhor Otacílio Custódio, conhecido como Preto Custódio.

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STPM JOTA MARIA, AMIGO DE TODAS ÀS HORAS, HONESTO, HUMILDE E SINCERO; AMO AO MEU PRÓXIMO COMO A MIM MESMO E ACREDITO 100 POR CENTO NA EXISTÊNCIA DE DEUS